Encontramos um espaço onde podemos andar pelo menos três a quatro metros em linha reta (o espaço pode ser menor)
Só vamos praticar num espaço com cerca de 3 a 4 metros antes de nos virarmos e voltarmos.
Estamos de pé, confortáveis, com os pés à largura dos ombros e podemos segurar as mãos à frente ou atrás do corpo.
Podemos fechar os olhos por uns momentos.
Com uma sensação de estarmos à vontade nesta postura de pé.
E focamos a atenção no corpo como um todo, notando quaisquer sensações que possam estar lá ou a ausência de sensações
Sem necessidade de alterar seja o que for, apenas notamos.
Podemos abrir os olhos e repousar o olhar à frente e para baixo apenas para ajudar aumentar o foco ao ato de caminhar e ajudar a aumentar o equilíbrio.
Muito lentamente começando a mudar o peso para a perna esquerda e sentido as mudanças subtis do movimento. Trazendo uma atenção microscópica para as subtilezas das sensações neste movimento lento.
Mudando todo o peso para a perna esquerda e ficar aí por uns momentos.
Sentimos a diferença na nossa experiência entre a perna e pé esquerdo e direitos.
Podemos sentir que a perna e o pé esquerdos estão mais pesados, com maior pressão, o pé direito mais leve.
Em vez de prestarmos atenção à respiração, ao ar entrando e saindo do corpo a atenção pode ser dirigida para os pés, em seguida,
com o peso do corpo no lado esquerdo iniciamos o levantar do pé direito.
Levantamos devagar e podemos repetir mentalmente a palavra levantando, levantando, levantando...
E à medida que levantamos prestamos atenção à sensação do pé a subir do chão e o joelho ter que dobrar à medida que levantamos o pé.
À medida que movemos o pé para frente mentalmente repetimos a palavra movendo, movendo, movendo...
E estamos cientes da sensação do pé a seguir em frente.
À medida que colocamos o pé no chão fazemos a nota mental, pousando, pousando, pousando...
E estamos cientes do movimento descendente do pé e da pressão do pé, assim ele toca no chão.
Novamente levantando, levantando, levantando...
Movendo, movendo, movendo...
Pousando, pousando, pousando...
E se perdermos o equilíbrio apenas começamos de novo.
O importante ao fazer esta prática é apenas fazê-la o mais conscientemente possível, a cada passo continuamos a prestar atenção às sensações
do levar, do movimento e do pousar.
Apenas desaceleramos o suficiente para que termos tempo para estar atentos e consciente às sensações.
Eu considero que repetir cada palavra três vezes é a velocidade certa para mim, fazemos os ajustes que consideramos necessários, aumentando ou diminuindo o número de vezes que repetimos cada palavra ou podemos optar por não realizar esta nota mental.